segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Doutrina da Salvação - 11.


Continuação do post anterior.
União com Cristo.
Em Cristo é o lugar onde se opera a salvação. Os homens estão em Cristo ou fora de Cristo, e por isso, salvos ou perdidos. Paulo declara que “se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” (2 Coríntios 5.17).
Recebemos todas as bênçãos espirituais como resultado de estarmos “em Cristo” (Veja em Efésios 1.3: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo,” - RA). Em Romanos 6.1 e seguintes, o apóstolo Paulo explica que o segredo da salvação efetiva na vida, capaz de produzir santificação e libertação, é a nossa união com Cristo, da qual o batismo é um sinal exterior (“Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.” - RA).
Em João 15.1 e seguintes, está claro que a única maneira de se viver a vida cristã é na união com Cristo (Veja João 15.5: “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” - RA). Este é o ensino uniforme do Novo Testamento.
No arrependimento, fé e conversão o pecador é levado até Cristo e unido a Ele pelo Espírito Santo.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!
Em Cristo Jesus!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Doutrina da Salvação - 10.


Continuação do post anterior.
Oração e adoração.
É um relacionamento com Deus, às vezes verbalizado; outras vezes, não. Como algumas pessoas têm relacionado a oração separada da adoração, podemos dizer que a oração tem mais a ver com o atendimento das necessidades das pessoas, enquanto a adoração tem mais a ver com o louvor e a reverência à Deus.
A idéia da oração aparece quando se usam palavras como: “arrepender, pedir, procurar, bater, expulsar, clamar, crer, agradecer e buscar”. Palavras como: “louvor, agradecimento, meditar, estudo, honra, glória e aleluia definem a adoração. O dízimo e as ofertas, a ajuda que damos aos necessitados e o serviço na obra de Deus, também são uma forma de adoração. São essas as atividades dos filhos de Deus na oração e adoração. Quando adicionamos a leitura da Palavra de Deus à oração e a adoração, obtemos uma forma bastante eficiente de nos comunicarmos com o nosso Deus e Pai.
A oração e a adoração nos levam à presença de Deus. Fortalecem a nossa fé para reivindicar as promessas de Deus. A oração traz Jesus – aquele que advoga a nossa causa - para o nosso lado, quando pedimos perdão por pecados cometidos. A oração nos dará poder quando precisarmos de libertação e cura divina. Acima de tudo, a oração e a adoração manterão o amor de Deus fluindo entre Deus e nós e entre nós e o próximo. A oração e a adoração, para o filho de Deus, deve ser tão natural como a respiração.
Não podemos ter medo quando vamos à presença de Deus. O temor de Deus se expressa em respeito, reverência e atitudes corretas na presença dEle e não pecar, para não desobedecê-lo. Lembre-se de que Ele é o nosso Pai. Uma criança pode ter medo de estranhos, mas não teme a seu pai. Assim, quando oramos podemos orar com ousadia. Podemos entrar em sua presença, em nome e pelos méritos do Senhor Jesus, que fez o véu se rasgar, de cima até em baixo, na cruz, restabelecendo a comunhão entre Deus e o seu povo. Temos de estar gratos à Deus e devemos bendizer o Seu nome (Leia o Salmo 100). É assim que Deus quer que seja, pois Ele é o nosso Pai e nós os seus filhos.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

Doutrina da Salvação - 09.


Continuação do post anterior.
Conversão, Arrependimento e Fé.
Deus requer a conversão dos pecadores para que sejam perdoados e salvos (Confira em Isaías 55.7: “Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” - RA; em Jeremias 18.11: “Ora, pois, fala agora aos homens de Judá e aos moradores de Jerusalém, dizendo: Assim diz o SENHOR: Eis que estou forjando mal e formo um plano contra vós outros; convertei-vos, pois, agora, cada um do seu mau proceder e emendai os vossos caminhos e as vossas ações” - RA; em Mateus 18.3:  “ E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus” - RA; e em Atos 3.19: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados”  - RA).
Deus também exige arrependimento e fé em Jesus (Confira em: Atos 2.38: “Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” - RA; em Atos 16.31: “Eles responderam: —Creia no Senhor Jesus e você será salvo—você e as pessoas da sua casa” - NTLH).
A conversão está intimamente associada ao arrependimento e a fé, embora possa ser distinguida destes. Num sentido mais geral, a conversão inclui o arrependimento e a fé em Jesus Cristo e no Seu evangelho. Na verdade quando alguém se converte de verdade, é porque se arrependeu e creu. A conversão, em conseqüência de ambas as coisas, consiste na mudança de direção na vida, voltando-se do caminho errado para o caminho de Deus. É o fruto visível do arrependimento e da fé.
Uma boa ilustração da distinção entre a conversão, o arrependimento e a fé pode ser vista no ensinamento da parábola do filho pródigo (Lucas 15.11-32):
(1) Ele se arrependeu: “ Caindo em si, ele pensou: “Quantos trabalhadores do meu pai têm comida de sobra, e eu estou aqui morrendo de fome!” (versículo 17).
(2) Ele teve fé para ir pedir perdão ao pai: Vou voltar para a casa do meu pai e dizer: ‘Pai, pequei contra Deus e contra o senhor  e não mereço mais ser chamado de seu filho. Me aceite como um dos seus trabalhadores.’” (versículos 18,19).
(3)Por fim, ele se converteu: “Então saiu dali e voltou para a casa do pai. —Quando o rapaz ainda estava longe de casa, o pai o avistou. E, com muita pena do filho, correu, e o abraçou, e beijou” (versículo 20 – NTLH).
Viva Jesus!
        Deus lhe abençoe!

A doutrina da Salvação - 08.


A Fé traz certezas.
Continuação do post anterior.
A Fé cristã traz certeza das realidades testemunhadas pela Palavra de Deus, sejam elas invisíveis, presentes ou futuras (Confira em Hebreus 11.1: “A fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não podemos ver.” - NTLH). A certeza repousa na confiança que se tem no testemunho da Palavra divina. Mas ela é também fortalecida pela experiência com Deus já vivida pelo próprio indivíduo (veja em João 9.24,25: “Então os líderes judeus chamaram pela segunda vez o homem que tinha sido cego e disseram: —Jure por Deus que você vai dizer a verdade. Nós sabemos que esse homem é pecador. Ele respondeu: —Se ele é pecador, eu não sei. De uma coisa eu sei: eu era cego e agora vejo!” NTLH).
A fé cristã implica também em aquiescência. Aquiescência significa o consentimento da pessoa em relação a tudo aquilo que a verdade implica, e expressa-se na entrega de si mesmo, totalmente. É a entrega da vida à verdade crida. Disto decorre a obediência incondicional.
A fé leva também à apropriação dos bens espirituais. Aquele que tem fé evangélica apropria-se das realidades da sua fé, e incorpora à sua vida presente os bens espirituais prometidos por Deus, mas que ainda permanecem invisíveis ou no futuro (confira em 1 Timóteo 6.12: “Corra a boa corrida da fé e ganhe a vida eterna. Pois foi para essa vida que Deus o chamou quando você deu o seu belo testemunho de fé na presença de muitas testemunhas” - NTLH). Pela fé, o crente já antecipa aqui parte do gozo da herança celestial (veja 1 Pedro 1.3-9: “Louvemos ao Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo! Por causa da sua grande misericórdia, ele nos deu uma nova vida pela ressurreição de Jesus Cristo. Por isso o nosso coração está cheio de uma esperança viva. Assim esperamos possuir as ricas bênçãos que Deus guarda para o seu povo. Ele as guarda no céu, onde elas não perdem o valor e não podem se estragar, nem ser destruídas. Essas bênçãos são para vocês que, por meio da fé, são guardados pelo poder de Deus para a salvação que está pronta para ser revelada no fim dos tempos.
Alegrem-se por isso, se bem que agora é possível que vocês fiquem tristes por algum tempo, por causa dos muitos tipos de provações que vocês estão sofrendo. Essas provações são para mostrar que a fé que vocês têm é verdadeira. Pois até o ouro, que pode ser destruído, é provado pelo fogo. Da mesma maneira, a fé que vocês têm, que vale muito mais do que o ouro, precisa ser provada para que continue firme. E assim vocês receberão aprovação, glória e honra, no dia em que Jesus Cristo for revelado. Vocês o amam, mesmo sem o terem visto, e crêem nele, mesmo que não o estejam vendo agora. Assim vocês se alegram com uma alegria tão grande e gloriosa, que as palavras não podem descrever. Vocês têm essa alegria porque estão recebendo a sua salvação, que é o resultado da fé que possuem” - NTLH).
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Doutrina da Salvação - 07.

Continuação do post anterior.

Um conceito de Fé Cristã.
Não é fácil definir a fé salvadora, ou fé salvífica (a fé que leva à salvação), devido os seus múltiplos aspectos. Os reformadores definiram três elementos na fé salvífica: o conhecimento dos fatos básicos do evangelho, a aceitação da verdade destes fatos , e a confiança na pessoa apresentada no evangelho, Jesus Cristo. Os dois primeiros elementos se expressam em crer que; o último, crer em.
A declaração de Hebreus 11.1, que “A fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não podemos ver” - NTLH, não é bem uma definição de fé, mas uma descrição do seu poder. Refere-se mais a função da fé do que à sua essência.
Um conceito mais sintético diz que fé é o assentimento da mente e o consentimento da vontade. Mas nessa definição falta o objeto da fé cristã. Acrescentando o seu objeto, podemos dizer que fé cristã é o assentimento da mente e o consentimento da vontade às boas novas da salvação em Cristo Jesus.
É preciso ressaltar que a fé salvífica envolve a mente e o coração. Com a mente conhecemos e temos por verdadeiros e infalíveis os fatos ou as verdades declaradas na Palavra de Deus (Confira em Romanos 10.17: “Portanto, a fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem vem por meio da pregação a respeito de Cristo” - NTLH). É a certeza intelectual das realidades declaradas na Escritura. É o assentimento da mente ao testemunho dado ou ao aspecto intelectual da fé.
Mas só a certeza intelectual não representa o que a fé bíblica é em si, e não é suficiente para a salvação (confira em Tiago 2.19: “Você crê que há somente um Deus? Ótimo! Os demônios também crêem e tremem de medo” - NTLH; e em Atos 8.13,18-21: “O próprio Simão também creu. E, depois de ser batizado, acompanhava Felipe de perto, muito admirado com os grandes milagres e maravilhas que ele fazia. Simão viu que, quando os apóstolos punham as mãos sobre as pessoas, Deus dava a elas o Espírito Santo. Por isso ofereceu dinheiro a Pedro e a João, dizendo: —Quero que vocês me dêem também esse poder. Assim, quando eu puser as mãos sobre alguém, essa pessoa receberá o Espírito Santo. Então Pedro respondeu: —Que Deus mande você e o seu dinheiro para o inferno! Você pensa que pode conseguir com dinheiro o dom de Deus? Você não tem direito de tomar parte no nosso trabalho porque o seu coração não é honesto diante de Deus” - NTLH).
Fé é também confiança do coração, isto é, do íntimo da pessoa, envolvendo a emoção e a vontade (o consentimento da vontade) para portar-se em conformidade com as verdades espirituais declaradas na Palavra de Deus. Pois é com o coração que se crê para a justiça (Veja em Romanos 10.10: “Porque nós cremos com o coração e somos aceitos por Deus; falamos com a boca e assim somos salvos.” - NTLH).
Os dois aspectos, certeza intelectual e confiança no coração, ou crença e confiança no evangelho de Cristo, constituem a essência da fé cristã.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Doutrina da Salvação - 06

Exigência da fé para a Salvação.
Junto com a exigência do arrependimento dos pecados para a salvação, vem a fé em Cristo. A fé é elemento essencial na salvação cristã. É por meio dela que a graça divina opera em nós. É pela fé em Cristo que somos salvos. Confira em Atos 16.31: “ Eles responderam: —Creia no Senhor Jesus e você será salvo—você e as pessoas da sua casa” - NTLH; em Efésios 2.8: “Pois pela graça de Deus vocês são salvos por meio da fé. Isso não vem de vocês, mas é um presente dado por Deus” -NTLH; e em Romanos 5.1: “Agora que fomos aceitos por Deus pela nossa fé nele, temos paz com Ele por meio do nosso Senhor Jesus Cristo.” - NTLH. Também é mediante a fé que recebemos o Espírito Santo. Confira em Gálatas 3.5,14: “Será que, quando Deus dá o seu Espírito e faz milagres entre vocês, é porque vocês fazem o que a lei manda? Não será que é porque vocês ouvem a mensagem e crêem nela? Cristo fez isso para que a bênção que Deus prometeu a Abraão seja dada, por meio de Cristo Jesus, aos não-judeus e para que todos nós recebamos por meio da fé o Espírito que Deus prometeu.” - NTLH; E, ainda pela fé, somos santificados. Confira em Atos 26.18: “ Você vai abrir os olhos deles a fim de que eles saiam da escuridão para a luz e do poder de satanás para Deus. Então, por meio da fé em Mim, eles serão perdoados dos seus pecados e passarão a ser parte do povo escolhido de Deus” - NTLH;
também pela fé, somos preservados na salvação. Confira em 1 Pedro 1.5: “ Essas bênçãos são para vocês que, por meio da fé, são guardados pelo poder de Deus para a salvação que está pronta para ser revelada no fim dos tempos.” - NTLH; em Romanos 11.20: “Bem! Pela sua incredulidade, foram quebrados; tu, porém, mediante a fé, estás firme. Não te ensoberbeças, mas teme”; em 2 Coríntios 1.24: “Não estamos querendo mandar na sua fé, pois vocês estão firmes na fé. Pelo contrário, queremos trabalhar com vocês para que vocês sejam mais felizes ainda” - NTLH; e em 1 João 5.4: “ porque todo filho de Deus pode vencer o mundo. Assim, com a nossa fé conseguimos a vitória sobre o mundo”- NTLH. O justo viverá por fé. Veja em Romanos 1.17: “Pois o evangelho mostra como é que Deus nos aceita: é por meio da fé, do começo ao fim. Como dizem as Escrituras Sagradas: Viverá aquele que, por meio da fé, é aceito por Deus” - NTLH. Jesus ensinou que todas as suas realizações espirituais estão fundamentadas na fé. Ele disse que tudo é possível para quem tem fé (Marcos 9.23). Paulo resume sua exortação aos cristãos da Galácia, dizendo que “em Cristo Jesus nem a circuncisão nem a incircuncisão vale coisa alguma; mas sim a fé que opera pelo amor” (Gálatas 5.6). Assim, além do arrependimento dos pecados a fé é fundamental para a nossa salvação.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Doutrina da salvação - 05.

O Arrependimento na vida do crente.
Arrependimento - IV
O arrependimento para a salvação acontece no início da vida cristã. Mas durante toda a vida com Cristo o crente ainda passa pela experiência do arrependimento. Qual a diferença entre o arrependimento inicial e aqueles que acontecem na vida do crente? No início da vida cristã, o arrependimento é de uma vida de pecado e sem Deus, sem a necessária especificação de todos os pecados cometidos. No decorrer da vida cristã, o arrependimento é de pecados específicos, que podem e devem ser nominados. Veja em 1 João 1.9: ”Mas, se confessarmos os nossos pecados a Deus, Ele cumprirá a Sua promessa e fará o que é correto: Ele perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda a maldade”. Confira também em 1 João 2.1,2: “Meus filhinhos, escrevo isso a vocês para que não pequem. Porém, se alguém pecar, temos Jesus que faz o que é correto; Ele nos defende diante do Pai. É por meio do próprio Jesus Cristo que os nossos pecados são perdoados. ...”
A atitude assumida pelo crente no arrependimento inicial, em relação ao pecado, torna-se permanente. Assim, toda vez que ele peca, arrepende-se ou, pelo menos, deseja fazê-lo e tem consciência de que deve arrepender-se. O arrependimento inicial faz o homem identificar-se com Deus em sua atitude para o pecado: odeia-o, deseja afastar-se dele, condena-o.
Viva Jesus!
Deus lhe abençõe!

Doutrina da Salvação - 04.

Meios de arrependimento.
O arrependimento é o resultado da graça de Deus operando no mundo e no coração do pecador. É Deus quem conduz o pecador ao arrependimento (Confira em Atos 5.31: “E Deus O colocou à Sua direita como Líder e Salvador, para dar ao povo de Israel oportunidade de se arrepender e receber o perdão de seus pecados”; 11.18: “Quando ouviram isso, eles ficaram sem ter o que dizer e louvaram a Deus, dizendo: - Então Deus deu também aos não-judeus a oportunidade de se arrependerem e ganharem a vida eterna!”; Romanos 2.4: “Ou será que você despreza a grande bondade, a tolerância e a paciência de Deus? Você sabe muito bem que Ele é bom e que quer fazer com que você mude de vida”; 2 Timóteo 2.25: “que corrige com delicadeza aqueles que são contra Ele. Pois pode ser que Deus dê a eles a oportunidade de se arrependerem e de virem a conhecer a verdade”).
Deus atua, para levar o homem ao arrependimento, através da Sua Palavra (Confira em Lucas 16.30,31: “Só isso não basta, Pai Abraão – respondeu o rico. Porém, se alguém ressuscitar e for falar com eles, aí eles se arrependerão dos seus pecados”), da pregação do evangelho (Veja Mateus 12.41: ”No Dia do Juízo o povo de Nínive vai se levantar e acusar vocês, pois eles se arrependeram de seus pecados quando ouviram a pregação de Jonas. E Eu afirmo que o que está aqui é mais importante do que Jonas”; Lucas 24.47: ”E que, em nome dEle, a mensagem sobre o arrependimento e o perdão dos pecados seria anunciada a todas as nações, começando em Jerusalém”; Atos 2.38: “Pedro respondeu: - Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para que os seus pecados sejam perdoados, e vocês receberão de Deus o Espírito Santo”), por atos da Sua bondade (veja Romanos 2.4:; 2 Pedro 3.9: “O Senhor não demora a fazer o que prometeu, como alguns pensam. Pelo contrário, Ele tem paciência com vocês porque não quer que ninguém seja destruído, mas deseja que todos se arrependam de seus pecados”); pela correção do Senhor (Veja Apocalipse 3.19: “Escutem! Quanto aquela gente que pertence a satanás, aqueles mentirosos que afirmam que são judeus, mas não são, Eu farei com que eles venham e caiam de joelhos diante de vocês. E todos saberão que Eu amo vocês”).
Não obstante ser o arrependimento uma obra de Deus, é o homem que é instado a arrepender-se e é responsabilizado diante de Deus. Isto quer dizer que o indivíduo tem de exercer sua vontade própria para buscar conhecer a vontade de Deus e cumpri-la. Mas Deus vai ao encontro de homem nesta sua necessidade, possibilitando que ele faça o que deve fazer.
Viva Jesus!
Deus lhe abençõe!

Doutrina da Salvação - 03.

Significado do Arrependimento.
O arrependimento dos pecados (no grego: metanoia) é essencialmente uma mudança na mente em relação ao pecado e a Deus. Embora seja mudança na mente, o arrependimento envolve, também, a emoção e a vontade.
No aspecto intelectual, arrependimento subentende uma mudança no pensamento em relação ao pecado na vida do indivíduo e sua relação pessoal com Deus. O pecado é reconhecido e sua culpa e gravidade são percebidas. Deus é, percebido como aquele que exige retidão. O pecador se vê como maculado e desamparado (Veja em salmo 51.3,7: “Pois eu conheço bem os meus erros, e o meu pecado está sempre diante de mim. Tira de mim o meu pecado, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais branco do que a neve” ; e em Lucas 15.17-19: “Caindo em si, ele pensou: quantos trabalhadores de meu pai tem comida de sobra, e eu aqui morrendo de fome! Vou voltar para a casa de meu pai e dizer: 'Pai, pequei contra Deus e contra o senhor e não mereço mais ser chamado de seu filho. Me aceite como um dos seus trabalhadores'” ).
O elemento emocional tem a ver com a mudança de sentimento. Sente-se tristeza pelo pecado e o desejo de perdão. Confira em: Salmo 51.1,2: “Por causa do teu amor, ó Deus, tem misericórdia de mim. Por causa da Tua grande compaixão apaga os meus pecados”. E mais: 2 Coríntios 7.9,10: “Mas agora estou alegre, não porque vocês ficaram tristes, mas porque aquela tristeza fez com que vocês se arrependessem. Aquela tristeza foi usada por Deus, e assim nós não causamos nenhum mal a vocês. Pois a tristeza que é usada por Deus produz o arrependimento que leva a salvação; e nisso não há motivo para alguém ficar triste”. O elemento volitivo (da vontade) subentende uma mudança da vontade e da disposição. Uma volta íntima contra o pecado. A pessoa arrependida quer fazer a vontade de Deus. Decide deixar o pecado e seguir a Cristo.
Portanto, arrependimento não é uma simples convicção de pecado. Nem é o que se chama de penitência (Praticar duros trabalhos ou sofrimentos corporais para obter méritos necessários para pagar a pena do pecado). Também não é mera reforma de conduta, ou mera tristeza pelo pecado. Arrependimento tem a ver com a convicção de pecado e suas conseqüências maléficas, desejo e vontade de abandoná-lo para seguir na direção de Deus.
Viva Jesus!
Deus lhe abençõe!

Doutrina da Salvação - 02

O Arrependimento.
Arrependimento é o primeiro passo que se requer na salvação. Sem ele não há salvação. Os profetas do Antigo Testamento pregaram o arrependimento, implícito na idéia de conversão, como uma exigência básica de Deus para o livramento do povo (Deuteronômio 30.10;“se deres ouvidos à voz do SENHOR, teu Deus, guardando os seus mandamentos e os seus estatutos, escritos neste Livro da Lei, se te converteres ao SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração e de toda a tua alma.”; Jeremias 8.6: “Eu escutei e ouvi; não falam o que é reto, ninguém há que se arrependa da sua maldade, dizendo: Que fiz eu? Cada um corre a sua carreira como um cavalo que arremete com ímpeto na batalha”; Ezequiel 18.30: “Portanto, eu vos julgarei, a cada um segundo os seus caminhos, ó casa de Israel, diz o SENHOR Deus. Convertei-vos e desviai-vos de todas as vossas transgressões; e a iniqüidade não vos servirá de tropeço”).
Arrependimento foi também o ponto alto na pregação de João, o Batista, como exigência do reino de Deus (Mateus 3.2: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus”; Marcos 1.15: “ dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho”).
Jesus Cristo seguiu a mesma linha de pregação do Precursor, requerendo o arrependimento dos homens para a entrada no reino de Deus (Mateus 4.17: “Daí por diante, passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus”; Lucas 13.3-5: “Não eram, eu vo-lo afirmo; se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis. Ou cuidais que aqueles dezoito sobre os quais desabou a torre de Siloé e os matou eram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém? Não eram, eu vo-lo afirmo; mas, se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis”).
O mesmo fizeram os apóstolos (Marcos 6.12: “Então, saindo eles, pregavam ao povo que se arrependesse”; Atos 2.38: “Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo”; 3.19: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados,”; 20.21: “ testificando tanto a judeus como a gregos o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo”; 26.20: “ mas anunciei primeiramente aos de Damasco e em Jerusalém, por toda a região da Judéia, e aos gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento.”). O arrependimento é uma ordem de Deus para todos os homens e em todos os lugares (Atos 17.30: “ Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam” ).
Viva Jesus!
Deus lhe abençõe!