quinta-feira, 24 de maio de 2012

Doutrina da Salvação - 20.



Continuação do post anterior.
A Regeneração.
A regeneração difere do arrependimento, fé e conversão no sentido de que ela é uma ação direta de Deus na vida do crente. O homem deve arrepender-se dos seus pecados, crer no Evangelho de Jesus Cristo e converter-se; assim Deus ordena. Mas não há mandamento para que o homem se regenere, pois esta é uma obra feita por Deus. Ela é o princípio essencial da salvação.
A Bíblia usa vários termos para referir-se ao que chamamos de regeneração. Entre outros, ela fala de novo nascimento (Veja em João 3.3: “A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” - RA); ou nascido de Deus (Veja em João 1.12,13: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” - RA; Veja também em 1 João 5.1,4: “ Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido. Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” - RA).
A Bíblia também fala de vivificação (Veja em Efésios 2.1,4,5: “ E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” - RC; fala de renovação pelo Espírito (Veja em Tito 3.5: “ não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo” - RA).
Fala de nova criação (Veja em Efésios 2.10: “Pois foi Deus quem nos fez o que somos agora; em nossa união com Cristo Jesus, ele nos criou para que fizéssemos as boas obras que ele já havia preparado para nós” - NTLH; e em 2 Coríntios 5.17: “ E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” - RA).
E fala também em ressurreição (Veja em Colossences 2.13: “ Antigamente vocês estavam espiritualmente mortos por causa dos seus pecados e porque eram não-judeus e não tinham a lei. Mas agora Deus os ressuscitou junto com Cristo. Deus perdoou todos os nossos pecados” - NTLH; e Colossenses 3.1: “Vocês foram ressuscitados com Cristo. Portanto, ponham o seu interesse nas coisas que são do céu, onde Cristo está sentado ao lado direito de Deus” - NTLH).
Contudo o termo mais apropriado e utilizado na teologia é regeneração, conforme podemos ler em Tito 3.5: “não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo” - RC; e em 1 Pedro 1.3: “ Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,” - RA. A idéia da Bíblia é de que há um homem natural e outro regenerado, ou feito de novo, por Deus, em Cristo Jesus.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!
Em Cristo Jesus!

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Doutrina da Salvação - 19.



Continuação do post anterior.
Fundamentação bíblica da Justificação.
É o apóstolo Paulo quem desenvolve a doutrina da Justificação, enfatizando o aspecto judicial da salvação, especialmente em Romanos e Gálatas (Veja em Romanos 3.23-26: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela Sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a Sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; para demonstração da Sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus” - RC; em Romanos 4.24,25: “ mas também por nossa causa, posto que a nós igualmente nos será imputado, a saber, a nós que cremos naquele que ressuscitou dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação” - RA; em Romanos 5.18: “ Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida” - RA; e em Romanos 8.33: “ Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica” - RC).
Veja também em Gálatas 2.16: “sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado” - RA); em Gálatas 3.11: “E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé” - RA); e veja também em Atos 13.39: “ e, por meio dEle, todo o que crê é justificado de todas as coisas das quais vós não pudestes ser justificados pela lei de Moisés” - RA). Mas, não foi somente Paulo que falou dessa doutrina. O profeta Isaías já havia se referido a ela como uma obra do Messias, que iria justificar a muitos. Confira em Isaías 53.11: “ Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si” - RA.
Antes do sacrifício de Jesus Cristo, somente o inocente de todo e qualquer pecado poderia ser justificado, o que ninguém conseguia, pela Lei de Moisés. Após o sacrifício de Jesus, o pecador arrependido, que crê no Senhor Jesus, pode ser justificado por Deus. Portanto, arrependa-se de seus pecados, creia no Senhor Jesus, converta-se para o Senhor e receba a regeneração e a justificação, pela fé.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!