terça-feira, 23 de outubro de 2012

Doutrina da Salvação - 27.

Continuação do post anterior.
A salvação provém da Graça de Deus.
Quando consideramos a Salvação, começamos com uma verdade fundamental: O nosso Deus soberano e de amor, sem nenhuma razão aparente, escolheu manifestar a sua bondade a um povo não merecedor, perdoando os seus pecados. Esse ato de perdoar é a expressão da graça de Deus.
Vejamos a ilustração de um menino órfão, mal alimentado, que estudava na escola da vila em que morava. As crianças tinham que deixar os seus pertences e suas merendas na entrada da sala, onde voltavam para buscá-los na hora do lanche. Certo dia desapareceu a merenda de um dos alunos. O professor perguntou com firmeza: - Quem roubou a merenda? Finalmente o pequeno órfão levantou sua mão magra e trêmula. O professor tirou de sua gaveta um chicote e mandou que o menino viesse à frente receber o seu castigo. Quando ele chegou à frente da sala sozinho, cabisbaixo, chorando intimamente, os outros alunos caíram num silêncio total. De repente, um rapaz forte dirigiu-se ao professor e disse: - Vou levar a surra no lugar do meu colega. Em frente a todos eles descobriu as suas costas e levou o castigo em lugar do menino culpado. Compaixão e pena levaram-no a sofrer o castigo que devia ter sido para o órfão não amado.
Foi um amor imensamente maior do que esse, que fez com que Deus enviasse Seu filho para sofrer em nosso lugar. Esse ato de ser castigado no lugar de outro é uma maneira de mostrar o que a Bíblia chama de Graça de Deus. A graça é simplesmente o favor imerecido. Na salvação a graça é a bondade de Deus em mostrar favor às pessoas que não merecem. Aqueles que pecam nada mais merecem que juízo e castigo. Eles não merecem receber perdão pela sua desobediência a Deus. Deus, porém, mostrou o seu amor quando mandou o Seu Filho para morrer no lugar deles. O grande amor de Deus fez com que Ele mandasse o Seu Filho para sofrer o castigo pelos pecados dos outros e livrá-los. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5.8).Depois Ele os considerou como se nunca tivessem pecado. Essa é a verdadeira graça.
A graça não significa que Deus desculpa o pecado. A Palavra de Deus diz que o preço do pecado é a morte. Veja em Romanos 6.23: “ ... porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. ... E em Ezequiel 18:4 RA: “a alma que pecar, essa morrerá”. Ele não pode deixar de aplicar a sua justiça e o seu julgamento contra o pecado. O sacrifício de Cristo no calvário, porém, satisfez completamente a justiça divina. O preço pela desobediência foi paga dessa maneira. A graça, portanto, não passa por cima do pecado e sim o remove. A graça se origina em Deus pois Ele é a fonte e procede Dele sempre, e por causa de seu favor se estende a cada pessoa.
Contudo, para receber essa oferta da graça de Deus, você deve arrepender-se de seus pecados, crer no Evangelho da Salvação e voltar-se para Jesus confessando-o como seu único Senhor e Salvador. (Veja em Efésios 2:8: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus” - RA; e em Romanos 10.9: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” - RA).
Portanto, “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados” (Atos 3:19 RA), pela graça de Deus.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Doutrina da Salvação - 26 A.



Continuação do post anterior.
Libertação plena do pecado.
Na justificação, o crente é libertado da culpa e do castigo do pecado; na regeneração e na santificação, a libertação é do poder do pecado na vida; na glorificação, a libertação é não só das conseqüências e do poder do pecado, mas também da presença do pecado, e de modo completo. O pecado não mais existirá na alma nem no mundo dos salvos e não mais interferirá na relação com Deus e com o próximo.
Os glorificados serão moralmente perfeitos (Veja em Hebreus 12.22,23: “Pelo contrário, vocês chegaram ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial com os seus milhares de anjos. Vocês chegaram à reunião alegre dos filhos mais velhos de Deus, isto é, daqueles que têm o nome deles escrito no céu. Vocês chegaram até Deus, que é o juiz de todos, e chegaram também aos espíritos dos que são corretos e que foram aperfeiçoados.” - NTLH; Veja também em 2 Pedro 1.4: “pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo” - RA;
e em Apocalipse 21.27: “Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscrito s no Livro da Vida do Cordeiro.” - RA).
Uma nova sociedade surgirá no Reino eterno de Deus, a sociedade dos remidos de Cristo. Desta forma, a salvação estará consumada.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!