terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A Doutrina da Salvação - 33.

Continuação do post anterior.
A responsabilidade do homem.
Não obstante a eleição, o homem ainda fica livre e responsável por suas decisões (Veja em Lucas 9.23: “Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me.” - RA; e em Apocalipse 22.17: “O Espírito e a Noiva dizem: —Venha! Aquele que ouve isso diga também: —Venha! Aquele que tem sede venha. E quem quiser receba de graça da água da vida.” - NTLH, etc.).
Dentro da eleição está a liberdade e a responsabilidade do indivíduo (Veja em Romanos 2.12: “Assim, pois, todos os que pecaram sem lei também sem lei perecerão; e todos os que com lei pecaram mediante lei serão julgados.” - RA; e em Mateus 11.20-24: “Então Jesus começou a acusar as cidades onde tinha feito muitos milagres. Ele fez isso porque os seus moradores não haviam se arrependido dos seus pecados. Jesus disse:
Ai de você, cidade de Corazim! Ai de você, cidade de Betsaida! Porque, se os milagres que foram feitos em vocês tivessem sido feitos nas cidades de Tiro e de Sidom, os seus moradores já teriam abandonado os seus pecados há muito tempo. E, para mostrarem que estavam arrependidos, teriam vestido roupa feita de pano grosseiro e teriam jogado cinzas na cabeça! Pois eu afirmo a vocês que, no Dia do Juízo, Deus terá mais pena de Tiro e de Sidom do que de vocês, Corazim e Betsaida.
E você, cidade de Cafarnaum, acha que vai subir até o céu? Pois será jogada no mundo dos mortos! Porque, se os milagres que foram feitos aí tivessem sido feitos na cidade de Sodoma, ela existiria até hoje. Pois eu afirmo a vocês que, no Dia do Juízo, Deus terá mais pena de Sodoma do que de você, Cafarnaum.” (Mateus 11:20-24 NTLH).
No nível da experiência, a salvação demanda do indivíduo toda a diligência, até o final da vida, sob pena de ele não poder desfrutar da segurança da salvação testemunhada pelo Espírito Santo (Veja em Hebreus 3.14: “Pois seremos companheiros de Cristo se continuarmos firmes até o fim na confiança que temos tido desde o princípio.” - NTLH; em Hebreus 6.11: “O nosso profundo desejo é que cada um de vocês continue com entusiasmo até o fim, para que, de fato, recebam o que esperam.” - NTLH;
e em Romanos 8.14-16: “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.” - RA). Porém, num plano mais profundo, perante Deus, tudo já foi preparado e iniciado por Deus antes que o crente possa experimentar a salvação.
A doutrina da eleição, assim como outras verdades bíblicas, permanece sendo um mistério da infinita sabedoria divina, que a mente humana não pode entender com muita clareza. De acordo com as Escrituras, a eleição vem confirmar que a salvação nos é assegurada por Deus, desde a fundação do mundo e que ela não depende da capacidade pessoal do indivíduo em conquistá-la e mantê-la.
Continua no próximo post
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A Doutrina da Salvação - 32.

Continuação do post anterior
A Presciência de Deus.
A eleição foi feita segundo a presciência de Deus, antes da fundação do mundo (Veja em Romanos 8.29: “Porque aqueles que já tinham sido escolhidos por Deus Ele também separou a fim de se tornarem parecidos com o Seu Filho. Ele fez isso para que o Filho fosse o primeiro entre muitos irmãos.” - NTLH; em Efésios 1.4: “Antes da criação do mundo, Deus já nos havia escolhido para sermos dEle por meio da nossa união com Cristo, a fim de pertencermos somente a Deus e nos apresentarmos diante dEle sem culpa. Por causa do Seu amor por nós,” - NTLH; e em 1 Pedro 1.2: “eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas.” - RA).
Deus tem a capacidade de conhecer perfeitamente bem todas as coisas antes mesmo que elas se tornem realidade no tempo e na história. O futuro para Deus é presente. Ele chama as coisas que não são, como se já fossem (Veja em Romanos 4.17: “ como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí, perante aquele no qual creu, o Deus que vivifica os mortos e chama à existência as coisas que não existem.” - RA).
Assim, Deus pode conhecer, antecipadamente, todas as pessoas, o tempo delas, as condições de vida de cada uma, as circunstâncias históricas, morais, sociais, todos os fatores que entram na situação atual dos homens e todas as disposições íntimas dos indivíduos. Nessa condição de presciência Ele pode eleger para a salvação “os que dantes conheceu”, “segundo a presciência de Deus”.
A atividade de planejar e dirigir de Alguém que tudo sabe, perfeitamente, com antecedência, certamente não se baseia em probabilidades, como acontece nos planejamentos e direções dos homens. Para Deus não há o desconhecido nem o esperar incerto de alguma coisa. Seus planos contam com coisas certas, infalíveis. A eleição precisa ser vista neste contexto da presciência divina.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!