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do post anterior.
Ataques
Papistas à Igreja do Oriente.
A
Igreja Romana nunca deixou de sonhar com a sujeição da Igreja do
Oriente, e nunca falhou em aproveitar qualquer desordem, independente
de onde ocorrese, para levar vantagem. Saudando a queda de
Constantinopla como uma punição divina infligida aos obstinados
gregos, ela rapidamente mandou contra os Cristãos do Oriente seus
formidáveis jesuítas, que, de 1583 em diante, começaram a aparecer
sucessivamente em Constantinopla, Chios, Damasco, Naxos, Nauplion,
Patras, Atenas e outros locais.
Como
se isso não fosse suficiente, em 1581, o Papa Gregório XIII fundou
o Colégio de Santo Atanásio em Roma, onde jovens gregos
inteligentes escolhidos em distritos gregos foram levados para Roma
para serem educados de acordo com os princípios católicos romanos,
e depois enviados de volta, como um outro tipo de Janisários, contra
a fé que os havia nutrido na infância. E mais, em 1622, o Papa
Gregório XV instituiu sua "propaganda para os descrentes,"
cujo objetivo como descrito na Bula Papal era "a conversão das
nações do Império Turco, uma vez gloriosas e dotadas com
admiráveis dons divinos, que agora permanecem mergulhadas em uma
situação embrutecida e, tendo caido para o nível de feras
selvagens, só continuam a existir para aumentar as multidões do
inferno, para maior glória de satã e seus anjos." Diplomacia e
suborno, calúnia e coerção, persuasão e dissenção, — essas
foram as várias armas empregadas pela despótica Igreja Romana em
seus esforços para dominar seus irmãos necessitados.
A
Primeira Carta Protestante.
Assim
como o século onze viu a divisão da Igreja Una de Cristo na Igreja
do Oriente e do Ocidente, o século dezesseis testemunhou a ruptura
da Igreja do Ocidente em Igrejas Cetólica Romana e Protestante. A
corrupção da fé e da moral que invadiu o romanismo, a decadência
intelectual do clero romano, e o absolutismo do Papa, que usava uma
tripla tiara para demonstrar seu domínio sobre os assuntos
terrestres, celestes e infernais, — essas foram as causas que
inspiraram os três grandes reformadores, Lutero, Calvino e Zwinglio,
a protestar contra a Igreja de Roma, e a levantar contra ela metade
da cristandade ocidental.
Completamente
engajados em manter sua longa batalha com espada e pena, esses homens
não tiveram tempo para pensar na escravizada igreja do oriente, que,
muito antes deles, tinha levantado sua voz em protesto contra a
arrogância de Roma. Um deles, no entanto, lembrou-se da ortodoxia;
esse foi Melanchthon, um dos primeiros companheiros de Lutero, que ao
encontrar Demetrius Mysos, que estava de partida para Constantinopla,
em Wittenberg em 1559, confiou-lhe uma carta para o então Patriarca,
Josaph II. Em sua carta ele agradece a Deus que no meio de tão
grande multidão de inimigos ímpios e abomináveis, ele tivesse
preservado para sí um rebanho que corretamente louva e clama por Seu
Filho Jesus Cristo; e assegura ao Patriarca que os seguidores da
Reforma também "devotamente observam as Sagradas Escrituras, os
Canons dos Santos Concílios e os ensinamentos dos padres gregos,
enquanto eles abominam a tagarelice, superstição e doutrinas
desenvolvidas pelos latinos católicos incultos.
Continua
no próximo post