Continuação
do post anterior.
Deus
ama profundamente a você e a mim. E Ele demonstra isso não somente
por meio de palavras e de promessas, mas também por meio daquilo que
Ele faz. Nada existe que possamos fazer para merecer o amor de Deus.
Coisa alguma que possamos dizer ou fazer é capaz de obrigar Deus a
amar-nos. Mas, amar simplesmente faz parte da Sua natureza. Ele ama
ao mundo. Ele nos ama.
Deus
mostra, de maneira prática, o quanto Ele nos ama. Algumas pessoas
alistam a bondade, a misericórdia, a paciência e a fidelidade como
atributos separados de Deus, mas consideramos essas qualidades como
aspectos de Seu amor. Provavelmente, você será capaz de pensar em
outros aspectos do amor de Deus, os quais poderiam ser acrescentados
a essa lista. Esses atributos mostram-nos quão importantes nós
somos para Deus. Eles fazem-nos lembrar o quanto Ele está
interessado em nós.
Nas
páginas do Antigo Testamento, com freqüência Deus é descrito como
um grande e poderoso guerreiro. Ver Deus ali como amoroso, é algo
profundamente emocionante. Um dos mais admiráveis exemplos do Seu
amor mostra o Senhor como um irado destruidor, prestes a punir uma
cidade ímpia. No entanto, Ele reluta – Ele recua. Por que Deus não
prosseguiu com o Seu plano de destruir? Afinal de contas, as muralhas
já cederam e nada mais é capaz de impedir o castigo. No entanto, há
alguma coisa que O deteve – é o Seu amor por aquela gente má. Eis
o que Ele declarou: “E
busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro e estivesse
na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse;
mas, a ninguém achei”
(Ezequiel 22.30). Se alguma pessoa justa estivesse ali, para rogar
pela misericórdia de Deus, Deus teria poupado a cidade. Quanto amor
Deus demonstra aos homens!
Davi,
Isaías e Jeremias apresentaram Deus como um pai. Que interesse um
bom pai demonstra por seus filhos, que levou esses homens a fazerem
tal comparação? Deus disse que se compadece de Seus filhos,
lembra-se que eles são apenas pó, incapazes de se defenderem (Sl
103.13,14). Isaías concebia-o como um pai redentor (Isaías 63.16;
64.18). E Jeremias via a Deus como um pai que, após ter castigado a
seus filhos desobedientes, haverá de reconduzi-los à sua terra
(Jeremias 31.7-9).
No
Novo Testamento encontramos o exemplo supremo do amor de Deus. Quando
Jesus veio a este mundo para pagar pela pena imposta por causa dos
nossos pecados, Ele revelou qual é o terrível salário do pecado: a
morte. Ele providenciou a nossa salvação, mas a um custo que
ninguém pode calcular – a Sua própria vida (Jo 3. 16,17). Visto
que Deus nos ama tanto, sabemos que Ele jamais permitirá que
qualquer coisa nos aconteça na vida que Ele não possa fazer
redundar em nosso bem final, se, porventura, O amamos. Podemos estar
certos de seu amor, sem importar quais sejam as nossas circunstâncias
externas. O Seu amor haverá de livrar-nos do temor e de Seus
tormentos (1 Jo 4.18 e 2 Tm 1.7).
O
trecho de Ezequiel 18.1-32 revela o grande amor que Deus tem pelo Seu
povo. Apesar deles, algumas vezes, não reconhecerem a razão para as
suas dificuldades, Deus lhes esclarece que o que quer deles é um
serviço obediente. O julgamento é feito para chamar a sua atenção,
e para produzir cura e restauração no relacionamento deles com
Deus. Os versículos 31 e 32 indicam o profundo amor de Deus por
Israel e o Seu interminável desejo pela salvação de Seu povo.
“Lançai
de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes, e
criai em vós um coração novo e espírito novo; pois, por que razão
morrereis, ó casa de Israel? Porque não tomo prazer na morte do que
morre, diz o Senhor Jeová: convertei-vos pois e vivei”.
A
obra da Criação de Deus.
Consideraremos
agora as obras de Deus: 1) Seus atos criativos; 2) Seu governo
soberano do universo, que inclui a manutenção ou preservação da
Sua criação; e 3) Sua providência que executa o seu eterno
propósito. Em primeiro lugar, examinaremos aquilo que a Bíblia
ensina sobre a criação de todas as coisas por Deus.
As
pessoas, com freqüência destacam-se na história não por causa do
que elas são, mas pelo que elas fizeram . Poe exemplo, madame Marie
Curie não se tornou famosa por ser membro de uma família real, mas
por que era médica, química e descobriu o rádio e o polônio.
Em
contraste o Ser Supremo do universo é importante para nós por
aquilo que Ele é. Ao mesmo tempo o que Deus faz (as Suas obras)
reveste-se de grande importância para nós. A primeira obra de Deus
foi a criação do universo, Veja os capítulos um e dois do livro de
Gênesis. Mediante o exercício do Seu poder de criar, Deus trouxe a
existência o universo inteiro, visível e invisível. Isso inclui os
sistemas do universo material (o sol, a lua, as estrelas, os
planetas, os cometas, etc.), e também todas as ordens de seres,
incluindo os seres espirituais, excetuando unicamente a Ele mesmo.
Essa criação é claramente declarada nas Escrituras, conforme
veremos.
Continua
no próximo post.
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