segunda-feira, 1 de maio de 2017

A Doutrina de Deus - 13.


Continuação do post anterior.
Deus ama profundamente a você e a mim. E Ele demonstra isso não somente por meio de palavras e de promessas, mas também por meio daquilo que Ele faz. Nada existe que possamos fazer para merecer o amor de Deus. Coisa alguma que possamos dizer ou fazer é capaz de obrigar Deus a amar-nos. Mas, amar simplesmente faz parte da Sua natureza. Ele ama ao mundo. Ele nos ama.
Deus mostra, de maneira prática, o quanto Ele nos ama. Algumas pessoas alistam a bondade, a misericórdia, a paciência e a fidelidade como atributos separados de Deus, mas consideramos essas qualidades como aspectos de Seu amor. Provavelmente, você será capaz de pensar em outros aspectos do amor de Deus, os quais poderiam ser acrescentados a essa lista. Esses atributos mostram-nos quão importantes nós somos para Deus. Eles fazem-nos lembrar o quanto Ele está interessado em nós.
Nas páginas do Antigo Testamento, com freqüência Deus é descrito como um grande e poderoso guerreiro. Ver Deus ali como amoroso, é algo profundamente emocionante. Um dos mais admiráveis exemplos do Seu amor mostra o Senhor como um irado destruidor, prestes a punir uma cidade ímpia. No entanto, Ele reluta – Ele recua. Por que Deus não prosseguiu com o Seu plano de destruir? Afinal de contas, as muralhas já cederam e nada mais é capaz de impedir o castigo. No entanto, há alguma coisa que O deteve – é o Seu amor por aquela gente má. Eis o que Ele declarou: “E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro e estivesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; mas, a ninguém achei” (Ezequiel 22.30). Se alguma pessoa justa estivesse ali, para rogar pela misericórdia de Deus, Deus teria poupado a cidade. Quanto amor Deus demonstra aos homens!
Davi, Isaías e Jeremias apresentaram Deus como um pai. Que interesse um bom pai demonstra por seus filhos, que levou esses homens a fazerem tal comparação? Deus disse que se compadece de Seus filhos, lembra-se que eles são apenas pó, incapazes de se defenderem (Sl 103.13,14). Isaías concebia-o como um pai redentor (Isaías 63.16; 64.18). E Jeremias via a Deus como um pai que, após ter castigado a seus filhos desobedientes, haverá de reconduzi-los à sua terra (Jeremias 31.7-9).
No Novo Testamento encontramos o exemplo supremo do amor de Deus. Quando Jesus veio a este mundo para pagar pela pena imposta por causa dos nossos pecados, Ele revelou qual é o terrível salário do pecado: a morte. Ele providenciou a nossa salvação, mas a um custo que ninguém pode calcular – a Sua própria vida (Jo 3. 16,17). Visto que Deus nos ama tanto, sabemos que Ele jamais permitirá que qualquer coisa nos aconteça na vida que Ele não possa fazer redundar em nosso bem final, se, porventura, O amamos. Podemos estar certos de seu amor, sem importar quais sejam as nossas circunstâncias externas. O Seu amor haverá de livrar-nos do temor e de Seus tormentos (1 Jo 4.18 e 2 Tm 1.7).
O trecho de Ezequiel 18.1-32 revela o grande amor que Deus tem pelo Seu povo. Apesar deles, algumas vezes, não reconhecerem a razão para as suas dificuldades, Deus lhes esclarece que o que quer deles é um serviço obediente. O julgamento é feito para chamar a sua atenção, e para produzir cura e restauração no relacionamento deles com Deus. Os versículos 31 e 32 indicam o profundo amor de Deus por Israel e o Seu interminável desejo pela salvação de Seu povo.
Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes, e criai em vós um coração novo e espírito novo; pois, por que razão morrereis, ó casa de Israel? Porque não tomo prazer na morte do que morre, diz o Senhor Jeová: convertei-vos pois e vivei”.
A obra da Criação de Deus.
Consideraremos agora as obras de Deus: 1) Seus atos criativos; 2) Seu governo soberano do universo, que inclui a manutenção ou preservação da Sua criação; e 3) Sua providência que executa o seu eterno propósito. Em primeiro lugar, examinaremos aquilo que a Bíblia ensina sobre a criação de todas as coisas por Deus.
As pessoas, com freqüência destacam-se na história não por causa do que elas são, mas pelo que elas fizeram . Poe exemplo, madame Marie Curie não se tornou famosa por ser membro de uma família real, mas por que era médica, química e descobriu o rádio e o polônio.
Em contraste o Ser Supremo do universo é importante para nós por aquilo que Ele é. Ao mesmo tempo o que Deus faz (as Suas obras) reveste-se de grande importância para nós. A primeira obra de Deus foi a criação do universo, Veja os capítulos um e dois do livro de Gênesis. Mediante o exercício do Seu poder de criar, Deus trouxe a existência o universo inteiro, visível e invisível. Isso inclui os sistemas do universo material (o sol, a lua, as estrelas, os planetas, os cometas, etc.), e também todas as ordens de seres, incluindo os seres espirituais, excetuando unicamente a Ele mesmo. Essa criação é claramente declarada nas Escrituras, conforme veremos.

Continua no próximo post.

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