sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Doutrina da Salvação - 31.

Continuação do post anterior.
A Eleição divina.
Outro elemento fundamental na salvação é a eleição divina. O homem é incapaz de operar a sua própria salvação, embora ele tenha de participar pessoalmente, movido por Deus, reagindo favoravelmente à ação redentora de Deus. Portanto, antes que o pecador possa responder ao chamado para a salvação, Deus já tomou a iniciativa de salvá-lo, ou seja, já o elegeu.
Os indivíduos foram eleitos para crer. Os motivos da eleição são ocultos. Os que não foram eleitos foram deixados no estado de perdição em que se encontram. Essa é uma doutrina polêmica com diferenças de entendimento entre denominações. De um lado, a Bíblia ensina a soberania de Deus na salvação, e de outro, a liberdade e responsabilidade do homem diante da oferta de salvação. Na interpretação da doutrina da eleição, a tendência, geralmente, é pender mais para um lado (soberania divina – calvinismo) ou para o outro (liberdade humana – arminianismo), como se fossem dois aspectos que se excluem mutuamente.
A doutrina da eleição se fundamenta em textos como estes: João 6.37,44: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora”. “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.” - RA; João 15.16: “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, Eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo conceda.” - RA;
Atos 13.48: “Os gentios, ouvindo isto, regozijavam-se e glorificavam a palavra do Senhor, e creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna.” - RA; Atos 22.14: “Então, ele disse: O Deus de nossos pais, de antemão, te escolheu para conheceres a sua vontade, veres o Justo e ouvires uma voz da sua própria boca,” - RA;
Romanos 8.28-30: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho, a fim de que Ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou.” - RA;
Efésios 1.4,5: “assim como nos escolheu nEle antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante Ele; e em amor nos predestinou para Ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade,” - RA; 2 Tessalonicenses 2.13: “Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade,” - RA;
1 Pedro 1.2: “eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas.” - RA; 1 Pedro 2.9: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;” - RA; entre outros.
Com base nestes textos, podemos destacar alguns elementos relacionados com a eleição.
(Continua no próximo post).
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Doutrina da Salvação - 30.

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A graça comum.
No relacionamento de Deus com as pessoas vemos dois tipos de graça: a graça comum e a graça salvadora:
A graça comum se define como a graça de Deus, que dá as pessoas inumeráveis bênçãos e que não são parte da salvação. A palavra comum significa que essa graça é dada a todos os homens e não é restrita apenas aos crentes ou aos eleitos. A graça comum não dá a salvação. O versículo bíblico em que se fundamenta é Mateus 5.44,45 que diz: “ Mas Eu lhes digo: amem os seus inimigos e orem pelos que perseguem vocês, para que vocês se tornem filhos do Pai de vocês, que está no céu. Porque Ele faz com que o sol brilhe sobre os bons e sobre os maus e dá chuvas tanto para os que fazem o bem como para os que fazem o mal.” - NTLH, mostrando-nos a abundante graça comum de Deus. Em Romanos 2.14,15 Paulo explica que: “Os não-judeus não têm a lei. Mas, quando fazem pela sua própria vontade o que a lei manda, eles são a sua própria lei, embora não tenham a lei. Eles mostram, pela sua maneira de agir, que têm a lei escrita no seu coração. A própria consciência deles mostra que isso é verdade, e os seus pensamentos, que às vezes os acusam e às vezes os defendem, também mostram isso.” - NTLH) . Portanto, é a graça comum de Deus que refreia os pagãos de serem tão maus quanto poderiam.
Essa sensação interior do que é certo e do que é errado, significa que essas pessoas haverão de aprovar muitos dos padrões morais da Escritura. Mesmo os que se entregam aos pecados mais básicos, segundo Paulo, conhecem o justo decreto de Deus de que as pessoas que praticam tais coisas merecem a morte (Veja em Romanos 1.32: “Eles sabem que o mandamento de Deus diz que aqueles que fazem essas coisas merecem a morte. Mas mesmo assim continuam a fazê-las e, pior ainda, aprovam os que fazem as mesmas coisas que eles fazem.” - NTLH). Jesus nos ensinou sobre isso quando disse que até os pecadores fazem o bem (Veja Lucas 6.33: “Se fizerdes o bem aos que vos fazem o bem, qual é a vossa recompensa? Até os pecadores fazem isso.” - RA). Assim, Deus derrama as bênçãos da graça comum sobre os gentios na medicina, na ciência e na tecnologia, quando as bênçãos da graça comum de Deus permitem que médicos, cientistas e técnicos não crentes descubram novas formas e novos equipamentos que servem para tratar melhor as doenças, curando mais pessoas e outros progressos na produção de alimentos, nas artes, etc. novas descobertas que trazem mais saúde, alegria e bem estar para o povo em geral.
Também se manifesta a graça comum de Deus na manutenção da família, que foi instituída por Deus e que permanece até hoje, não somente entre os crentes, mas também entre muitos outros. O governo humano também é resultado da graça comum. Ele foi instituído por Deus, após o dilúvio, na aliança com Noé. Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois um dos principais meios que Deus usa para refrear o mundo é o governo dos homens. As leis humanas, as forças policiais e os sistemas judiciais proporcionam poderosa repressão às más ações dos homens.
Devemos procurar o bem dos descrentes, coerente com a própria prática divina de conceder sol e chuva a maus e bons e a prática de Jesus que não exigia que as pessoas acreditassem que Ele era o Messias, antes de curá-las (Confira em Lucas 4.40: “Ao pôr-do-sol, todos os que tinham enfermos de diferentes moléstias lhos traziam; e ele os curava, impondo as mãos sobre cada um.” - RA).
Deus pode, por sua graça comum, ouvir orações dos descrentes; embora não tenha prometido respondê-las, como prometeu atender às orações dos que crêem. Não devemos rejeitar as coisas boas que os descrentes fazem. Pela graça comum os descrentes fazem algumas coisas boas e devemos ver a mão de Deus nelas, sendo agradecidos por elas. Isso procede de Deus, mesmo que o descrente não o saiba e Deus merece a glória por tudo. Contudo, essas pessoas mais bondosas e de moral mais elevada ainda carecem do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo e da graça salvadora de Deus ou serão condenados eternamente.
Porém é a graça salvadora que leva as pessoas a Cristo (Veja em João 6.44: “Só poderão vir a mim aqueles que forem trazidos pelo Pai, que me enviou, e eu os ressuscitarei no último dia.” - NTLH); que renova seus corações e as liberta do pecado. A graça salvadora se manifesta claramente em Cristo (Veja em João 1.17: “Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.” - RA). João quer dizer neste versículo que em Cristo temos a plena revelação da graça salvadora de Deus e que somente por Cristo podemos receber a graça salvadora.
Portanto, na graça comum o sol brilha sobre os justos e os injustos; as bênçãos da natureza caem sobre todos os homens; existem condições que possibilitam uma resposta afirmativa da parte da pessoa para Deus. Na graça salvadora o pecador é atraído para Deus; o homem recebe a capacidade de responder a Deus, de se arrepender de seus pecados e de se converter através da fé em Jesus Cristo.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

Doutrina da Salvação - 29.

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Graça revelada em Cristo.
A graça redentora é aquela manifestada em Cristo Jesus. Ela se revelou na vida e nas obras do Filho de Deus. A graça veio por Jesus Cristo, assim como a lei veio por Moisés (Veja João 1.17: “Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.” - RA).
Portanto, a graça que traz salvação é a graça do Nosso Senhor Jesus Cristo (Veja em 2 Coríntios 8.9: “ pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos.” - RA).
Fora de Cristo a graça de Deus não opera a salvação, porque ela ficaria desprovida do fundamento de justiça (Veja em Romanos 3.25,26: “Deus ofereceu Cristo como sacrifício para que, pela sua morte na cruz, Cristo se tornasse o meio de as pessoas receberem o perdão dos seus pecados, pela fé nEle. Deus quis mostrar com isso que Ele é justo. No passado Ele foi paciente e não castigou as pessoas por causa dos seus pecados; mas agora, pelo sacrifício de Cristo, Deus mostra que é justo. Assim Ele é justo e aceita os que crêem em Jesus”. - NTLH).
Somente pela fé pode-se receber a graça de Deus. Precisamos viver vidas santas, pois a vida santa é efeito da salvação operada pela graça, recebida pela fé. A salvação que é um dom gratuito de Deus, se recebe pela aceitação confiante e incondicional de Cristo, como o Filho de Deus, Senhor e Salvador, conforme está proclamado no Evangelho. Com base nessa fé, o cristão é capaz de experimentar uma vida de amor, obediência e gratidão ao Senhor Jesus e ao Pai (Veja em 2 Coríntios 5.14,15: “Porque somos dominados pelo amor que Cristo tem por nós, pois reconhecemos que um homem, Jesus Cristo, morreu por todos, o que quer dizer que todos tomam parte na sua morte. Ele morreu por todos para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas vivam para aquele que morreu e foi ressuscitado para a salvação deles.” - NTLH).
Por isso não se pode viver relaxadamente no pecado, sem interesse pela santidade e pela vontade de Deus (Veja em Romanos 6.1,4: “Portanto, o que vamos dizer? Será que devemos continuar vivendo no pecado para que a graça de Deus aumente ainda mais? É claro que não! Nós já morremos para o pecado; então como podemos continuar vivendo nele? Com certeza vocês sabem que, quando fomos batizados para ficarmos unidos com Cristo Jesus, fomos batizados para ficarmos unidos também com a sua morte. Assim, quando fomos batizados, fomos sepultados com ele por termos morrido junto com ele. E isso para que, assim como Cristo foi ressuscitado pelo poder glorioso do Pai, assim também nós vivamos uma vida nova.” - NTLH).
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Doutrina da Salvação - 28.

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A Graça como fonte da Salvação.
O homem só é salvo por causa da graça de Deus em Cristo. A graça divina é a fonte de onde promana a salvação. A Bíblia declara que onde abundou o pecado, superabundou a graça (Veja em Romanos 5.20: “ Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;” - RC).
Ela proveu uma justificação gratuita em Cristo, para todos os que crêem (Veja em Romanos 3.24,25: “ Mas, pela sua graça e sem exigir nada, Deus aceita todos por meio de Cristo Jesus, que os salva. Deus ofereceu Cristo como sacrifício para que, pela sua morte na cruz, Cristo se tornasse o meio de as pessoas receberem o perdão dos seus pecados, pela fé nEle. Deus quis mostrar com isso que Ele é justo. No passado Ele foi paciente e não castigou as pessoas por causa dos seus pecados; mas agora, pelo sacrifício de Cristo, Deus mostra que é justo. Assim Ele é justo e aceita os que crêem em Jesus.” - NTLH), e se manifestou trazendo a graça a todos os homens (Leia em Tito 2.11:Pois Deus revelou a sua graça para dar a salvação a todos.” - NTLH).
É pela graça que somos salvos (Veja em Efésios 2.8: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;” - RA). Ela produziu a obra de Cristo, que é a causa eficiente da salvação, e suscita a fé, que é o instrumento de aceitação, para que a salvação se torne uma realidade na experiência da vida.
A graça de Deus se manifesta na concessão de favor a quem não merece. O maior favor da graça divina é a dádiva da salvação a quem não conseguiu cumprir as obras da lei (Veja em Romanos 3.20,28: “ Pois ninguém é aceito por Deus por fazer o que a lei manda, porque a lei faz com que as pessoas saibam que são pecadoras. Assim percebemos que a pessoa é aceita por Deus pela fé e não por fazer o que a lei manda.” - NTLH; e em Gálatas 2.16: “sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.” - RA).
A graça exclui, portanto, qualquer idéia de mérito, seja o mérito das obras da lei, seja da fé. A salvação não é por mérito, mas é um dom gratuito de Deus (Veja em Romanos 6.23: “ Pois o salário do pecado é a morte, mas o presente gratuito de Deus é a vida eterna, que temos em união com Cristo Jesus, o nosso Senhor.” - NTLH).
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Doutrina da Salvação - 27.

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A salvação provém da Graça de Deus.
Quando consideramos a Salvação, começamos com uma verdade fundamental: O nosso Deus soberano e de amor, sem nenhuma razão aparente, escolheu manifestar a sua bondade a um povo não merecedor, perdoando os seus pecados. Esse ato de perdoar é a expressão da graça de Deus.
Vejamos a ilustração de um menino órfão, mal alimentado, que estudava na escola da vila em que morava. As crianças tinham que deixar os seus pertences e suas merendas na entrada da sala, onde voltavam para buscá-los na hora do lanche. Certo dia desapareceu a merenda de um dos alunos. O professor perguntou com firmeza: - Quem roubou a merenda? Finalmente o pequeno órfão levantou sua mão magra e trêmula. O professor tirou de sua gaveta um chicote e mandou que o menino viesse à frente receber o seu castigo. Quando ele chegou à frente da sala sozinho, cabisbaixo, chorando intimamente, os outros alunos caíram num silêncio total. De repente, um rapaz forte dirigiu-se ao professor e disse: - Vou levar a surra no lugar do meu colega. Em frente a todos eles descobriu as suas costas e levou o castigo em lugar do menino culpado. Compaixão e pena levaram-no a sofrer o castigo que devia ter sido para o órfão não amado.
Foi um amor imensamente maior do que esse, que fez com que Deus enviasse Seu filho para sofrer em nosso lugar. Esse ato de ser castigado no lugar de outro é uma maneira de mostrar o que a Bíblia chama de Graça de Deus. A graça é simplesmente o favor imerecido. Na salvação a graça é a bondade de Deus em mostrar favor às pessoas que não merecem. Aqueles que pecam nada mais merecem que juízo e castigo. Eles não merecem receber perdão pela sua desobediência a Deus. Deus, porém, mostrou o seu amor quando mandou o Seu Filho para morrer no lugar deles. O grande amor de Deus fez com que Ele mandasse o Seu Filho para sofrer o castigo pelos pecados dos outros e livrá-los. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5.8).Depois Ele os considerou como se nunca tivessem pecado. Essa é a verdadeira graça.
A graça não significa que Deus desculpa o pecado. A Palavra de Deus diz que o preço do pecado é a morte. Veja em Romanos 6.23: “ ... porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. ... E em Ezequiel 18:4 RA: “a alma que pecar, essa morrerá”. Ele não pode deixar de aplicar a sua justiça e o seu julgamento contra o pecado. O sacrifício de Cristo no calvário, porém, satisfez completamente a justiça divina. O preço pela desobediência foi paga dessa maneira. A graça, portanto, não passa por cima do pecado e sim o remove. A graça se origina em Deus pois Ele é a fonte e procede Dele sempre, e por causa de seu favor se estende a cada pessoa.
Contudo, para receber essa oferta da graça de Deus, você deve arrepender-se de seus pecados, crer no Evangelho da Salvação e voltar-se para Jesus confessando-o como seu único Senhor e Salvador. (Veja em Efésios 2:8: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus” - RA; e em Romanos 10.9: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” - RA).
Portanto, “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados” (Atos 3:19 RA), pela graça de Deus.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Doutrina da Salvação - 26 A.



Continuação do post anterior.
Libertação plena do pecado.
Na justificação, o crente é libertado da culpa e do castigo do pecado; na regeneração e na santificação, a libertação é do poder do pecado na vida; na glorificação, a libertação é não só das conseqüências e do poder do pecado, mas também da presença do pecado, e de modo completo. O pecado não mais existirá na alma nem no mundo dos salvos e não mais interferirá na relação com Deus e com o próximo.
Os glorificados serão moralmente perfeitos (Veja em Hebreus 12.22,23: “Pelo contrário, vocês chegaram ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial com os seus milhares de anjos. Vocês chegaram à reunião alegre dos filhos mais velhos de Deus, isto é, daqueles que têm o nome deles escrito no céu. Vocês chegaram até Deus, que é o juiz de todos, e chegaram também aos espíritos dos que são corretos e que foram aperfeiçoados.” - NTLH; Veja também em 2 Pedro 1.4: “pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo” - RA;
e em Apocalipse 21.27: “Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscrito s no Livro da Vida do Cordeiro.” - RA).
Uma nova sociedade surgirá no Reino eterno de Deus, a sociedade dos remidos de Cristo. Desta forma, a salvação estará consumada.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

sábado, 22 de setembro de 2012

Doutrina da Salvação - 26.

Continuação do post anterior.
Aspectos da Glorificação:
Não sabemos tudo que está incluído na glorificação. Mas a Bíblia nos revela alguns aspectos dessa glória vindoura.
Novo Corpo – Na ressurreição os crentes terão um novo corpo, corpo glorificado, transformado, adaptado às condições de existência do mundo vindouro (Veja em Filipenses 3.21: “ Ele transformará o nosso corpo fraco e mortal e fará com que fique igual ao seu próprio corpo glorioso, usando para isso o mesmo poder que Ele tem para dominar todas as coisas.” - NTLH; em Lucas 20.35,36: “mas os que são havidos por dignos de alcançar a era vindoura e a ressurreição dentre os mortos não casam, nem se dão em casamento. Pois não podem mais morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição.” - RA; em Romanos 8.23: “E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.” - RA; e em 1 Coríntios 15.51: “Escutem bem este segredo: nem todos vamos morrer, mas todos nós vamos ser transformados, num instante,” - NTLH). Esse novo corpo não estará mais sujeito às condições ou às leis desta criação, mas será corpo espiritual, tal qual o corpo ressurreto de Jesus.
Nova Morada – nova pátria, novo céu e nova terra, e nova Jerusalém, são expressões que indicam uma nova habitação para os que forem glorificados(Veja em Filipenses 3.20: “ Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,” - RA; em Hebreus 11.16: “ Mas, pelo contrário, estavam procurando uma pátria melhor, a pátria celestial. E Deus não se envergonha de ser chamado de o Deus deles, porque ele mesmo preparou uma cidade para eles.” (Hebreus 11:16 NTLH); em 2 Pedro 3.13: “Porém Deus prometeu, e nós estamos esperando um novo céu e uma nova terra, onde tudo será feito de acordo com a vontade dEle.” - NTLH; e em Apocalipse 21.1-4: “ Então vi um novo céu e uma nova terra. O primeiro céu e a primeira terra desapareceram, e o mar sumiu. E vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia do céu. Ela vinha de Deus, enfeitada e preparada, vestida como uma noiva que vai se encontrar com o noivo. Ouvi uma voz forte que vinha do trono, a qual disse: —Agora a morada de Deus está entre os seres humanos! Deus vai morar com eles, e eles serão os povos dele. O próprio Deus estará com eles e será o Deus deles. Ele enxugará dos olhos deles todas as lágrimas. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor. As coisas velhas já passaram.” - NTLH). Se o pecado arruinou a morada de Deus com os homens aqui na terra, na redenção Deus proveu uma nova terra, nova morada onde Deus estará com os homens.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Doutrina da Salvação - 25.

Continuação do post anterior.
Resumo da salvação.
O Arrependimento, como vimos, é o primeiro elo da cadeia da salvação. Quando uma pessoa reconhece o seu pecado e se afasta dele, confessando-o a Deus, ela evidencia o verdadeiro arrependimento. O próximo vínculo na cadeia é a fé em Cristo. Aprendemos que a fé em Cristo é o ato e a atitude voluntária de uma pessoa ao colocar a sua confiança total em Jesus Cristo, deixando que Ele controle as suas ações. Com o arrependimento nós nos afastamos do pecado e com a fé nós nos voltamos para Deus. Quando uma pessoa assim faz ela experimenta a conversão.
As provisões de Deus, incluem a regeneração e a justificação. A regeneração é o ato de Deus que dá vida espiritual ao pecador arrependido quando ele recebe o Senhor Jesus Cristo. Esta transformação instantânea e sobrenatural que acontece, por meio do Espírito Santo, na vida daquele que crê, chama-se o novo nascimento. Paralelamente a esta mudança, Deus justifica o crente, pela sua graça abundante, perdoando todos os seus pecados e aceitando-o como justo na sua presença. Além disso, o Pai celestial nos coloca na família, mediante a adoção, fazendo-nos seus filhos adotivos com todos os privilégios que acompanham essa posição. Ficamos unidos com Cristo, ou em Cristo, para produzir bons frutos e para que os frutos permaneçam.
Portanto, na regeneração a pessoa recebe uma nova natureza. Na justificação recebe uma nova posição perante Deus e na adoção ela recebe uma nova relação com Deus.
Depois vimos a santificação, ou seja, por causa da obra de Cristo em nós somos chamados a responder vivendo em santidade. Refere-se a necessidade de sermos separados do pecado e separados para Deus em completa dedicação. Ao nascermos de novo recebemos uma santificação posicional providenciada por Deus em Cristo. Consequentemente, nosso novo estilo de vida requer que andemos no Espírito e esta experiência resulta numa transformação progressiva em que chegamos a ser cada vez mais semelhantes a Cristo e a ter um conhecimento cada vez mais completo de Deus.
Por último estamos considerando o nosso destino final, quando nos reuniremos todos juntos na presença de nosso Salvador. Este é o aspecto final da nossa salvação esperada ansiosamente por toda a criação: nossa glorificação.
Leia a referência bíblica em Romanos 8.18-25: “Eu penso que o que sofremos durante a nossa vida não pode ser comparado, de modo nenhum, com a glória que nos será revelada no futuro. O Universo todo espera com muita impaciência o momento em que Deus vai revelar o que os seus filhos realmente são. Pois o Universo se tornou inútil, não pela sua própria vontade, mas porque Deus quis que fosse assim. Porém existe esta esperança: Um dia o próprio Universo ficará livre do poder destruidor que o mantém escravo e tomará parte na gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Pois sabemos que até agora o Universo todo geme e sofre como uma mulher que está em trabalho de parto. E não somente o Universo, mas nós, que temos o Espírito Santo como o primeiro presente que recebemos de Deus, nós também gememos dentro de nós mesmos enquanto esperamos que Deus faça com que sejamos seus filhos e nos liberte completamente. Pois foi por meio da esperança que fomos salvos. Mas, se já estamos vendo aquilo que esperamos, então isso não é mais uma esperança. Pois quem é que fica esperando por alguma coisa que está vendo? Porém, se estamos esperando alguma coisa que ainda não podemos ver, então esperamos com paciência.” - NTLH.
Continua no próximo post,
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Doutrina da Salvação - 24-A


Continuação do post anterior.
O Significado da Glorificação.
O termo glorificação aqui é empregado para designar tudo aquilo que está incluído na salvação futura, a partir da morte física, mais especialmente seguindo-se a volta de Cristo. Alguns textos ressaltam essa glória que será dos salvos (Vejam em Romanos 5.2: “Foi Cristo quem nos deu, por meio da nossa fé, esta vida na graça de Deus. E agora continuamos firmes nessa graça e nos alegramos na esperança de participar da glória de Deus.” - NTLH;
em Romanos 8.18: “Eu penso que o que sofremos durante a nossa vida não pode ser comparado, de modo nenhum, com a glória que nos será revelada no futuro.” - NTLH; em 2 Coríntios 4.16,17: “Por isso nunca ficamos desanimados. Mesmo que o nosso corpo vá se gastando, o nosso espírito vai se renovando dia a dia. E essa pequena e passageira aflição que sofremos vai nos trazer uma glória enorme e eterna, muito maior do que o sofrimento.” - NTLH;
em Colossenses 1.27: “ plano de Deus é fazer com que o seu povo conheça esse maravilhoso e glorioso segredo que ele tem para revelar a todos os povos. E o segredo é este: Cristo está em vocês, o que lhes dá a firme esperança de que vocês tomarão parte na glória de Deus.” - NTLH;
e em 1 Pedro 1.4-9: “ Assim esperamos possuir as ricas bênçãos que Deus guarda para o seu povo. Ele as guarda no céu, onde elas não perdem o valor e não podem se estragar, nem ser destruídas. Essas bênçãos são para vocês que, por meio da fé, são guardados pelo poder de Deus para a salvação que está pronta para ser revelada no fim dos tempos. Alegrem-se por isso, se bem que agora é possível que vocês fiquem tristes por algum tempo, por causa dos muitos tipos de provações que vocês estão sofrendo. Essas provações são para mostrar que a fé que vocês têm é verdadeira. Pois até o ouro, que pode ser destruído, é provado pelo fogo. Da mesma maneira, a fé que vocês têm, que vale muito mais do que o ouro, precisa ser provada para que continue firme. E assim vocês receberão aprovação, glória e honra, no dia em que Jesus Cristo for revelado. Vocês o amam, mesmo sem o terem visto, e crêem nele, mesmo que não o estejam vendo agora. Assim vocês se alegram com uma alegria tão grande e gloriosa, que as palavras não podem descrever. Vocês têm essa alegria porque estão recebendo a sua salvação, que é o resultado da fé que possuem.” - NTLH).
As esperanças de aflições de crentes no mundo presente são amenizadas com a esperança da glória no mundo vindouro.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Doutrina da Salvação -24.


Continuação do post anterior.
A Glorificação.
A Salvação na vida do indivíduo opera-se em etapas diferentes. Ela tem um começo, um desenvolvimento e uma consumação. No começo da salvação destacamos o arrependimento, a fé, a conversão, a união com Cristo, a regeneração e a justificação. Os três últimos são atos exclusivos de Deus na vida de quem se arrepende, crê e se converte a Cristo.
No desenvolvimento da salvação temos a santificação. Na consumação, está a glorificação. É na glorificação que o crente pode experimentar a plenitude da salvação. Portanto, a salvação tem um tempo passado, outro presente e outro futuro. O conteúdo maior da experiência da salvação está no futuro.
Confira as referências bíblicas: 1 Pedro 1.3-5: “Louvemos ao Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo! Por causa da sua grande misericórdia, ele nos deu uma nova vida pela ressurreição de Jesus Cristo. Por isso o nosso coração está cheio de uma esperança viva. Assim esperamos possuir as ricas bênçãos que Deus guarda para o seu povo. Ele as guarda no céu, onde elas não perdem o valor e não podem se estragar, nem ser destruídas. Essas bênçãos são para vocês que, por meio da fé, são guardados pelo poder de Deus para a salvação que está pronta para ser revelada no fim dos tempos.” - NTLH; 1 Pedro 2.1,2: “ Portanto, abandonem tudo o que é mau, toda mentira, fingimento, inveja e críticas injustas. Sejam como criancinhas recém-nascidas, desejando sempre o puro leite espiritual, para que, bebendo dele, vocês possam crescer e ser salvos.” - NTLH;
Romanos 8.24: “Pois foi por meio da esperança que fomos salvos. Mas, se já estamos vendo aquilo que esperamos, então isso não é mais uma esperança. Pois quem é que fica esperando por alguma coisa que está vendo?” - NTLH; Romanos 13.11: “Vocês precisam fazer todas essas coisas porque sabem em que tempo nós estamos vivendo; chegou a hora de vocês acordarem, pois o momento de sermos salvos está mais perto agora do que quando começamos a crer.” - NTLH; e 1 João 3.2: “Meus amigos, agora nós somos filhos de Deus, mas ainda não sabemos o que vamos ser. Porém sabemos isto: quando Cristo aparecer, ficaremos parecidos com ele, pois o veremos como ele realmente é.” - NTLH;
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Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Doutrina da Salvação - 23 A.


        Continuação do post anterior.
Elementos decisivos na Santificação -2. (Continuação)
Santificação – 4
O Esforço do Crente – A santificação é uma obra do Espírito Santo feita em cooperação com o crente. O indivíduo, como ser pessoal é elemento decisivo na santificação. Ele há de buscar a vontade de Deus na Sua Palavra, precisa buscar o enchimento do Espírito Santo, deve ser submisso e obediente à Palavra de Deus; o crente tem de lutar contra o pecado que ameaça alojar-se em sua vida, precisa deixar o pecado e dedicar-se inteiramente a Deus (Confira em Romanos 6.11-13: “Assim também vocês devem se considerar mortos para o pecado; mas, por estarem unidos com Cristo Jesus, devem se considerar vivos para Deus. Portanto, não deixem que o pecado domine o corpo mortal de vocês e faça com que vocês obedeçam aos desejos pecaminosos da natureza humana. E também não entreguem nenhuma parte do corpo de vocês ao pecado, para que ele a use a fim de fazer o que é mau. Pelo contrário, como pessoas que foram trazidas da morte para a vida, entreguem-se completamente a Deus, para que Ele use vocês a fim de fazerem o que é direito.” - NTLH;e em Filipenses 2.12,13: “Portanto, meus queridos amigos, vocês que me obedeceram sempre quando eu estava aí, devem me obedecer muito mais agora que estou ausente. Continuem trabalhando com respeito e temor a Deus para completar a salvação de vocês. Pois Deus está sempre agindo em vocês para que obedeçam à vontade dEle, tanto no pensamento como nas ações.” - NTLH). Se o cristão for inconstante na busca de sua santificação, ele mesmo cria grande embaraço na sua vida cristã.
A Oração – elemento também decisivo na santificação da vida cristã é a oração. É pela oração que o crente cultiva sua relação com Aquele que é Santo e que o santifica. Oração é o elemento da comunhão pessoal do santificado com o santificador. É na oração que se aguça a percepção espiritual, tanto para reconhecer os pecados na vida como para vislumbrar a glória da santidade de Deus. Desse contraste surge o quebrantamento e o arrependimento que impulsionam a santificação.
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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Doutrina da Salvação - 23.


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Elementos decisivos na santificação - 1.
Os elementos decisivos na santificação são:
O Espírito Santo – é quem efetua no crente a santificação, tanto a inicial, ou posicional como a que se desenvolve durante a vida do crente, a santificação progressiva (Veja em Tito 3.5: “ Ele nos salvou porque teve compaixão de nós, e não porque nós tivéssemos feito alguma coisa boa. Ele nos salvou por meio do Espírito Santo, que nos lavou, fazendo com que nascêssemos de novo e dando-nos uma nova vida” - NTLH; e em Gálatas 5.16: “ Quero dizer a vocês o seguinte: deixem que o Espírito de Deus dirija a vida de vocês e não obedeçam aos desejos da natureza humana” - NTLH). O Espírito Santo ensina, convence, guia a toda a verdade e fortalece o crente. Ele se dispõe a habitar em plenitude no crente para desenvolver no cristão a sua santificação. Sem essa presença abundante do Espírito Santo na vida, o crente fica a mercê de suas fraquezas morais e espirituais.
União com Cristo – A santificação acontece na união com Cristo. Santificação é o processo pelo qual o Espírito Santo torna cada vez mais real em nossa vida nossa união com Cristo em sua morte e ressurreição. A vida cristã é uma questão de nos tornarmos a nível de caráter intrínseco o que já somos em Cristo. Tornar-se o que é (Veja Efésios 5.8: “ Antigamente vocês mesmos viviam na escuridão; mas, agora que pertencem ao Senhor, vocês estão na luz. Por isso vivam como pessoas que pertencem à luz,” - NTLH). Todos os crentes morreram em Cristo, foram ressuscitados com Ele, ascenderam com Cristo e participam da sua glória no céu, mas as implicações práticas dessas verdades são alcançadas em graus diversos pelos crentes mediante a santificação. O cultivo da união consciente com Cristo é fundamental para o progresso da santificação (Veja João 15.4,5: “Continuem unidos comigo, e eu continuarei unido com vocês. Pois, assim como o ramo só dá uvas quando está unido com a planta, assim também vocês só podem dar fruto se ficarem unidos comigo. —Eu sou a videira, e vocês são os ramos. Quem está unido comigo e eu com ele, esse dá muito fruto porque sem mim vocês não podem fazer nada.” - NTLH).
A Palavra de Deus – é o instrumento do Espírito Santo na santificação do crente (Veja João 17.17: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” - RA; em 2 Timóteo 3.16,17: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” - RA; e em João 15.3: “Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado” - RA). A Palavra de Deus é viva e penetra até as profundezas da alma, sonda o íntimo, traz à luz da consciência o pecado, convence o crente a abandonar o erro, faz crescer (Veja Hebreus 4.12: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” - RA; em 1 Pedro 1.23: “pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente” - RA; e em 1 Pedro 2.2: “desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação” - RA).
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sábado, 23 de junho de 2012

Doutrina da Salvação - 22.


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Tipos de Santificação
Podemos considerar a santificação sob três perspectivas: A santificação posicional ou objetiva, a santificação progressiva e a santificação futura.
Santificação posicional – no ato da regeneração, todos os crentes são santificados e, portanto são santos, porque já estão separados para Deus e purificados: é a santificação posicional ou objetiva (Veja as referencias bíblicas: Atos 9.13-15: “Ananias respondeu: —Senhor, muita gente tem me falado a respeito desse homem e de todas as maldades que ele fez em Jerusalém com os que crêem no Senhor. E agora ele veio aqui a Damasco com autorização dos chefes dos sacerdotes para prender todos os que te adoram. Mas o Senhor disse a Ananias: —Vá, pois eu escolhi esse homem para trabalhar para mim, a fim de que ele anuncie o meu nome aos não-judeus, aos reis e ao povo de Israel” - NTLH; Romanos 1.7: “ A todos os amados de Deus, que estais em Roma, chamados para serdes santos, graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo” - RA; 1 Coríntios 1.2: “ à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:” - RA; 2 Coríntios 1.1: “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus que está em Corinto e a todos os santos em toda a Acaia,” - RA; Efésios 1.1: “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, aos santos que vivem em Éfeso, e fiéis em Cristo Jesus” - RA; e Colossences 1.2: “aos santos e fiéis irmãos em Cristo que se encontram em Colossos, graça e paz a vós outros, da parte de Deus, nosso Pai” - RA).
Santificação progressiva - Mas o Espírito Santo continua trabalhando na vida do cristão regenerado, a fim de que ele desenvolva o seu caráter e a sua personalidade, à luz do padrão perfeito, que é Cristo;. Neste sentido somos exortados a que nos santifiquemos ainda mais (Veja as referencias bíblicas: Efésios 4.17ss: “Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos” - RA); 1 Coríntios 3.1ss:“Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo ... ” - RA; 1 Tessalonicenses 5.23:O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” - RA; e Hebreus 12.14: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” - RA).
Santificação futura - Significa que o Espírito Santo continua no processo da nossa separação para Deus e purificação, até o dia final, quando então seremos aperfeiçoados diante de Deus, e seremos perfeitos como Cristo o é (Veja em 1 João 3.2,3: “Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é. E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro.” - RA).
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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Doutrina da Salvação - 21.



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A Grandeza da Justificação.
A Justificação vai além do perdão e da absolvição. Há também uma nova relação com Deus e uma nova condição de vida. Os justificados são recebidos diante de Deus como filhos amados e alvos de todos os favores da graça divina. A “adoção de filho”, que é um ato legal e não natural, resulta da justificação (Veja em Romanos 8.15,16: “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o Espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” - RA). Junto com a adoção vem o direito de herança no Reino de Deus (Veja em Romanos 8.17: “Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com Ele sofremos, também com ele seremos glorificados” - RA; veja também 1 Pedro 1.3,4: “ Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros” - RA).
Os justificados recebem herança entre aqueles que são santificados (veja em Atos 26.18: “para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim” - RA). Eles gozam da paz com Deus, têm acesso a graça de Deus e contam com a esperança da glória de Deus (Veja em Romanos 5.1,2: “ Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus.” - RA).
A justificação traz consigo a reconciliação do indivíduo com Deus e a certeza da salvação. Confira em Romanos 5.9,10: “Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo Seu sangue, seremos por Ele salvos da ira. Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela Sua vida” - RA).
Sem a realidade do juízo final de Deus a justificação não teria sentido. Para o crente em Cristo, Deus antecipa a decisão do futuro e o declara absolvido da condenação. Portanto, a justificação deve ser recebida pela fé, em esperança, como toda a salvação (Romanos 8.24: “Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera?” - RA). Temos por certo algo que só haveremos de receber completamente no futuro. Leiam os capítulos 3 a 5 de Romanos e 3 de Gálatas. Esses capítulos lhe darão muita informação útil acerca da Justificação.
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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Doutrina da Salvação - 20.



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A Regeneração.
A regeneração difere do arrependimento, fé e conversão no sentido de que ela é uma ação direta de Deus na vida do crente. O homem deve arrepender-se dos seus pecados, crer no Evangelho de Jesus Cristo e converter-se; assim Deus ordena. Mas não há mandamento para que o homem se regenere, pois esta é uma obra feita por Deus. Ela é o princípio essencial da salvação.
A Bíblia usa vários termos para referir-se ao que chamamos de regeneração. Entre outros, ela fala de novo nascimento (Veja em João 3.3: “A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” - RA); ou nascido de Deus (Veja em João 1.12,13: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” - RA; Veja também em 1 João 5.1,4: “ Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido. Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” - RA).
A Bíblia também fala de vivificação (Veja em Efésios 2.1,4,5: “ E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” - RC; fala de renovação pelo Espírito (Veja em Tito 3.5: “ não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo” - RA).
Fala de nova criação (Veja em Efésios 2.10: “Pois foi Deus quem nos fez o que somos agora; em nossa união com Cristo Jesus, ele nos criou para que fizéssemos as boas obras que ele já havia preparado para nós” - NTLH; e em 2 Coríntios 5.17: “ E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” - RA).
E fala também em ressurreição (Veja em Colossences 2.13: “ Antigamente vocês estavam espiritualmente mortos por causa dos seus pecados e porque eram não-judeus e não tinham a lei. Mas agora Deus os ressuscitou junto com Cristo. Deus perdoou todos os nossos pecados” - NTLH; e Colossenses 3.1: “Vocês foram ressuscitados com Cristo. Portanto, ponham o seu interesse nas coisas que são do céu, onde Cristo está sentado ao lado direito de Deus” - NTLH).
Contudo o termo mais apropriado e utilizado na teologia é regeneração, conforme podemos ler em Tito 3.5: “não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo” - RC; e em 1 Pedro 1.3: “ Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,” - RA. A idéia da Bíblia é de que há um homem natural e outro regenerado, ou feito de novo, por Deus, em Cristo Jesus.
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Em Cristo Jesus!