segunda-feira, 11 de março de 2013

A Doutrina da Salvação - 35.

A Expiação.
A salvação provém do trabalho expiatório de Cristo. Na salvação, expiação se refere à ação através da qual o pecador é reconciliado com Deus. Como resultado do sacrifício de Cristo, quando Ele sofreu e morreu por nós, os pecados das pessoas são cobertos por Seu sangue e o castigo dos nossos pecados é cancelado. A expiação pode ser definida como: A obra que Cristo realizou em Sua vida e morte para obter a nossa salvação, pagando o preço dos nossos pecados.
O amor e a justiça de Deus foram a causa maior da expiação. O amor de Deus como causa da expiação é visto no versículo mais conhecido da Bíblia, João 3.16: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” - RA.
A justiça de Deus também requeria que Ele encontrasse o meio para que a penalidade que nos era devida por causa de nossos pecados fosse paga, para que Deus pudesse nos aceitar em comunhão com Ele. Essa foi a razão pela qual Deus enviou Cristo para fazer propiciação, que é o sacrifício que suporta a ira de Deus, de modo que Deus se torna propício ou favorável para conosco. Veja em Romanos 3.25,26: “Deus O ofereceu como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo seu sangue, demonstrando a Sua justiça. Em Sua tolerância, havia deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; mas, no presente, demonstrou a Sua justiça, a fim de ser justo e justificador daquele que tem fé em Jesus” - NVI.
Sem o amor de Deus, Ele nunca teria tomado qualquer iniciativa para nos redimir; sem a justiça de Deus, a exigência de que Cristo deveria obter a nossa salvação, morrendo pelos nossos pecados, não teria sido satisfeita.
A carta aos Hebreus enfatiza que Cristo teve de sofrer por nossos pecados para que Ele se tornasse semelhante a seus irmãos em todos os aspectos. Veja em Hebreus 2.17: “Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo.” - RA.
O autor de Hebreus também argumenta que, como é impossível que o sangue de touros e bodes tire pecados (Veja em Hebreus 10.4: “porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados.” - RA), um sacrifício melhor é requerido (Veja Hebreus 9.23: “ Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se acham nos céus se purificassem com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios a eles superiores.” (Hebreus 9:23 RA).
Somente o sangue de Cristo, a saber, a Sua morte, seria capaz de aniquilar realmente os nossos pecados (Veja Hebreus 9.25,26: “O Grande Sacerdote entra, todos os anos, no Lugar Santíssimo, levando consigo sangue de um animal. Porém Cristo não entrou para se oferecer muitas vezes. Se fosse assim, ele teria de sofrer muitas vezes desde a criação do mundo. Pelo contrário, uma vez por todas ele apareceu agora, quando os tempos estão chegando ao fim, para tirar os pecados por meio do sacrifício de si mesmo.” - NTLH.
Portanto, não havia outro modo pelo qual Deus pudesse nos salvar a não ser a expiação por meio do sacrifício de Cristo.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

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